PARADOXOS DA FÉ MODERNA

Os que confiam no SENHOR são como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre, (Sl 125.1).

Há alguns anos a revista Veja encomendou ao Instituto Vox Populi uma pesquisa em todas as regiões brasileiras sobre a fé em Deus. O resultado foi publicado na edição do dia 2 de abril (2006), e trouxe informações surpreendentes.

Do resultado dessa pesquisa, destaca-se que:

- 1% dos entrevistados declarou não crer em Deus;

- 99% dos entrevistados afirmaram crer em Deus;

Entretanto, desses 99% que afirmaram crer em Deus, 9% disseram não ter religião e 57% não freqüentam assiduamente a igreja ou o culto religioso. Esse é o retrato de uma sociedade que divorciou a fé da prática religiosa.

É bom saber que quase todos os brasileiros crêem em Deus. Porém, nos preocupa, que essa fé, para muitos não tem sido útil, ou não vale de nada!

Veja que a diz a Bíblia na epístola de Tiago 2.19,20: “Tu crês que há um só Deus? Fazes bem! Também os demônios crêem e estremecem. A fé sem obras é morta, isto é, inútil”.

Leia com atenção a exata observação de Sobel, um rabino judaico: “Aquele que crê em Deus, vive com Ele ou contra Ele. A fé não é em si mesma um produto acabado. É preciso saber o que se fará com ela. Há que se tomar uma posição positiva ou negativa em relação àquele em quem se crê”.

A Bíblia declara em Hb 11.16 que “Sem fé é impossível agradar a Deus… é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe, e que é galardoador dos que o buscam”.

Alguém disse que “uma coisa é crer em Deus, outra é freqüentar à igreja ou aos cultos”. É uma verdade, pois são duas coisas diferentes. Porém, também é verdade que aqueles que têm uma fé genuína em Deus, mantêm uma relação de gratidão e dependência de Deus! –

Daí o comprometimento com Deus e Sua grandiosa obra!

Quem crê em Deus, tem uma experiência como resultado de sua fé.

Você crê em Deus?

Se você crê em Deus, a sua fé deve estar acompanhada de, pelo menos, uma experiência como resultado da sua fé; do contrário a sua fé é morta! (Tg 2.17).

Muitas pessoas têm ou professam uma fé morta, pelas seguintes razões:

a)      Falta de leitura a Bíblia (Mt 22.29; Mc 12.24; Jo 5.39);

b)      Ausência aos cultos regulares da igreja (Hb 10.25);

c)      Negligência à Palavra de Deus (Rm 10.14,16,17).

Que experiência é resultado da sua fé?

Qual a sua experiência com Deus? – {Essa experiência pode ser a conversão, o batismo com o Espírito Santo, dons espirituais, curas, respostas de oração, etc.}

a)      Se você já teve, busque por novas experiências. Não viva apenas da história, do saudosismo, ou das lembranças do passado;

b)      Se você ainda não teve nenhuma experiência com Deus, é preciso tornar viva a sua fé! (At 2.12);

c)      O que não pode acontecer é professarmos uma fé morta, inútil, apenas teórica, obscura e que, por falta de evidências, seja questionável, (Sl 14.1; 53.1; Lc 24.25);

d)      Não sabe o que fazer para tornar viva a sua fé? (At 2.37):

- Se você crê na Bíblia, deve lê-la e estudá-la;

- Se você crê no valor do jejum, deve jejuar;

- Se você crê que a oração pode muito nos seus efeitos, deve orar;

- Se você crê que o louvor liberta, deve louvar;

- Não permita que sua fé seja inútil. Assim, ela seria como um cheque preenchido com grande valor, mas que nunca foi descontado.

O que vem depois da experiência?

Você é compromissado com Deus?

Depois da experiência vem o compromisso.

- Deus não deseja que as pessoas sejam curadas, abençoadas e depois desapareçam da sua igreja.

- A fé terá atingido seu objetivo se houver compromisso com Deus.

- Ser membro da igreja e freqüentar os cultos é importante, mas não é tudo.

- O compromisso com Deus vai além. Está relacionado ao nosso modo de vida. O cristão verdadeiro não se limita à prática de rituais religiosos, mas busca agradar a Deus em tudo, procurando saber a vontade divina para todas as decisões de sua vida. Desse modo, nossa fé será produtiva e nossa vida se tornará firme como um rochedo (Salmos 125.1).

Conclusão.

Se cada um de nós seguirmos estas orientações e conselhos bíblicos, não teremos mais em nossa igreja crentes frios, vazios, indiferentes, apáticos, criticadores, desanimados, desobedientes, etc. Mas seremos todos alegres, hospitaleiros, obedientes, corajosos, encorajadores, fervorosos, fortes e firmes na fé, e ainda teremos maturidade espiritual, prontos para sermos usados por Deus onde, como e quando Ele quiser.